sábado, 20 de março de 2010

Arruda, Vagner Love e Monsenhor Luiz Marques Barbosa. Vivendo em uma sociedade sem modelos.

http://www.youtube.com/watch?v=ApxO3WR3CbA


Não! Não estou falando de modelos magricelas. Mas da falta de exemplos em que possamos nos espelhar.

Dizem que política, futebol e religião não se discutem. Na verdade, esta não é uma discussão sobre estes assuntos, os quais devem ser discutidos sim, noutro momento, quem sabe. Mas chamo a atenção para o impacto causado pelo desvio de conduta (eufemismo) de pessoas famosas e influentes, fato que comprova o momento de degradação dos valores que a sociedade atual vive. A situação é crítica.

Poderia citar vários nomes, mas três bastam para ilustrar o que estou afirmando: José Roberto Arruda, da política; Vagner Love, do esporte; e Monsenhor Luiz Marques Barbosa, da religião, são exemplos suficientes. Fico imaginando, a começar pelos seus próprios filhos (com exceção do padre, que talvez não os tenha), quantos não foram e ainda são influenciados por estes homens? Quantos sonharam um dia ser um político e ajudar a minimizar a desigualdade social, talvez um esportista dando alegrias para o seu país, ou ainda um religioso pregador das boas novas de Cristo?

Pior que desistir dessas aspirações, tamanho é o escândalo, é seguir a estes maus exemplos, mesmo sabendo quem são. Pessoas que erram e podem ser redimidas (assim como eu), mas preferem nos fazer acreditar que tudo é natural, uma ilusão de ótica, talvez.

É chocante ver que, acusado de desvio de recursos públicos, Arruda afirma descaradamente que o dinheiro seria usado para comprar panetone para o povo, Vagner Love acha natural andar no meio de traficantes e o Padre Barbosa nega que tenha abusado de jovens, embora as evidências sejam contundentes.

Não se fazem mais “Paulos” como antigamente

É evidente a falta de homens e mulheres, pelo menos entre aqueles que dão ibope, que sirvam de exemplos. Não há quem diga como o Apóstolo Paulo em sua primeira carta aos coríntios: “Sede meus imitadores, como também eu sou de Cristo.” (1 Co 1.11)
Não, ele não estava sendo arrogante, mas orientava que o seguissem como ele estava seguindo a Cristo, o maior exemplo.
Mas se não podemos fazer tal declaração, pelo menos tentemos não escandalizar aos que, direta ou indiretamente, influenciamos.

Uma luz no começo, meio e fim do túnel

Diante de tanta falta de exemplos, Jesus continua irrepreensível. Modelo de conduta, o Filho de Deus nos acalenta com suas palavras e atitudes registradas no Livro Sagrado:
“Ensinando-os a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos. Amém.” (Mt 28.20)
“Porque eu vos dei o exemplo, para que, como eu vos fiz, façais vós também.”. (Jo 13.15)

sábado, 6 de março de 2010

Vinte motivos por que “Relutando"?

Relutando: Segundo o Aurélio, quer dizer: lutar novamente, oferecer resistência.

01º. Porque outros nomes não estavam disponíveis;
02º. Porque reluto contra a língua portuguesa, que mesmo depois da reforma ortográfica mantém quatro porquês e eu não sei o porquê de esquecer as malditas regras;
03º. Porque luto, reluto, luto novamente. Lutas, sucessivas lutas;
04º. Reluto contra os amigos que dizem verdades;
05º. Reluto contra os inimigos que dizem mentiras;
06º. Reluto contra o mal que está em mim;
07º. Reluto contra o mal que penso estar nos outros;
08º. Reluto contra a minha preguiça de exercitar a reflexão;
09º. Reluto contra a minha preguiça de exercitar a prática;
10º. Reluto contra a santidade;
11º. Reluto contra o pecado;
12º. Reluto contra a vontade de Deus;
13º. Reluto contra a vontade do diabo;
14º. Reluto contra a minha inércia;
15º. Reluto contra a minha procrastinação;
16º. Reluto contra as injustiças que cometo;
17º. Reluto contra as injustiças que outros cometem;
18º. Reluto contra a religiosidade;
19º. Reluto contra as convicções que não me permitem considerar outras possibilidades;
20º. Reluto contra as lutas que me cansam e ameaçam me roubar a graça de andar com Cristo.